(Quase) A terminar a primeira semana completa de trabalho!
Percebo isto sentado ao sol a fingir que tomo um CAFÉ na esplanada da cantina do hospital. Afinal, é só um copo de papel com um pó preto manhoso mas, à parte disto e de ainda não conseguir perceber nada do que se fala na rua, a verdade é que já não me sinto um estranho aqui.
Em casa já não preciso de estar sempre a perguntar o sítio das coisas ou pedir autorização para fazer isto ou aquilo. Conheço o nome de algumas ruas, sem onde se vai às compras, os dias de mercado na Domplatz ou quando pôr o lixo na rua.
Já me sinto confortável no ambiente da nossa "unidade de cuidados intensivos/BO" do laboratório, não me perco no hospital (é certo que não arrisco muito!) e já não recebo aquele ar de "quem é este tipo?" a cada passo.
A verdade é que Münster é uma cidade fácil de se viver. Grande para ter uma boa oferta cultural, mistura de raças na rua, não se estar sempre a ver as mesmas caras ou ser um bom centro de ciência, mas com intimidade suficiente para não parecer um monte de turistas perdidos (aka segundo AK: Berlin).
Eva Meyer e Eran Schaerf no seu filme para oskulptur projekte muenster 07 , "She could belong to you", fizeram uma colagem de histórias que atravessa tempo e espaço de um modo quase perfeito. Talvez melhor, um puzzle. Os filmes, todos eles filmados ou passados na cidade, são Alle Jahre Wieder (Para o ano na mesma altura), de Ulrich Schamoni (Dezembro 1966), Desperate Journey, de Raoul Walsh (Hollywood, 1941/42, Errol Flyn num filme sobre os "heróis" britânicos na II Guerra!) e o documentário Zwischen Hoffen und Bangen (Entre a esperança e o medo) (filmagens privadas de uma família rica judia em entre 1937 e 1939). As três à volta de um monólogo enrolado sobre uma mulher perdida, apaixonada pela vida.
The montage of scenes from these films and footage they shot themselves creates a new cinematic dimension – a cinematic Münster in which the boundaries between fiction and documentary dissolve and each viewer can create his or her own Münster.
Percebo isto sentado ao sol a fingir que tomo um CAFÉ na esplanada da cantina do hospital. Afinal, é só um copo de papel com um pó preto manhoso mas, à parte disto e de ainda não conseguir perceber nada do que se fala na rua, a verdade é que já não me sinto um estranho aqui.
Em casa já não preciso de estar sempre a perguntar o sítio das coisas ou pedir autorização para fazer isto ou aquilo. Conheço o nome de algumas ruas, sem onde se vai às compras, os dias de mercado na Domplatz ou quando pôr o lixo na rua.
Já me sinto confortável no ambiente da nossa "unidade de cuidados intensivos/BO" do laboratório, não me perco no hospital (é certo que não arrisco muito!) e já não recebo aquele ar de "quem é este tipo?" a cada passo.
A verdade é que Münster é uma cidade fácil de se viver. Grande para ter uma boa oferta cultural, mistura de raças na rua, não se estar sempre a ver as mesmas caras ou ser um bom centro de ciência, mas com intimidade suficiente para não parecer um monte de turistas perdidos (aka segundo AK: Berlin).
Eva Meyer e Eran Schaerf no seu filme para o
The montage of scenes from these films and footage they shot themselves creates a new cinematic dimension – a cinematic Münster in which the boundaries between fiction and documentary dissolve and each viewer can create his or her own Münster.
1 comentário:
Nardas,
Quero te deixar uma mensagem de apoio. Força para esta maratona a que te propuseste. Vais com certeza estar à altura do desafio.
Já voltei a casa! Vou te acompanhando aqui no blogue. Estás a escrever muito bem. Gostei. Não deixes de o fazer.
Enretanto, um grande abraço, um palaveão, bikini preto. (http://www.youtube.com/watch?v=rgS2kcm5KvU)
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