sexta-feira, janeiro 25, 2008

"Love and Death"

No mesmo ano em que Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin e Terry Jones tinham o seu primeiro grande sucesso no cinema após a série de televisão "Monty Python's Flying Circus" (1969-1974), Woody Allen apresentava nos Estados Unidos a sua visão sobre a invasão Napoleónica da Rússia em 1812.
Estamos habituados a ver "Monty Python and the Holy Grail" (1975), "Life of Brian" (1979) ou a melhor sitcom de todos os tempos, "Seinfeld" (1989-1998), como as musas dos grandes humoristas nacionais da actualidade. Mas desafio-vos a ver "Love and Death". Um filme bem longe do ambiente cosmopolita de Manhattan e com um humor mais simples e imediato do que os últimos filmes de Woody Allen, mas já com a ironia e os maduros e brilhantes monólogos/diálogos sobre o sentido da vida, Deus, a natureza, o sexo...
Vi ontem e gostei bem!

Bom fim de semana!

Fonte:
(Monty Python's completely useless website)
Wikipédia

quarta-feira, janeiro 23, 2008

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Eu Tenho Dois Amores

Quando se tem um irmão que nasceu no final dos anos 90 e não percebe uma piada com "Eu tenho dois amores", a primeira coisa que se faz é procurar o vídeo no YouTube. Mas nada! Este foi o melhor registo que encontrei. Vale a pena!

domingo, janeiro 20, 2008

Roteiro para um Domingo chuvoso

Dezoito novos e velhos concelhos fora de ordem para um passeio de Domingo chuvoso, em frente a um computador.

Cinco sentidos (para ver e ouvir e sentir):
1, 2, 3, 4, 5, 6

Passagem de nível sem guarda (pare, escute e pense):
7, 8.1 + 8.2 + 8.3, 9

Para respirar por uma fatia de pão de forma do Froiz (rir):
10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18

sábado, janeiro 19, 2008

Lunch break

Ontem, pela hora de almoço, recebi uma sms que dizia:
"Hi! Bernardo, could you leave your work today before 4pm? It's very important"
Não era uma perna partida ou um outro qualquer desgosto terrível que precisasse de umas palavras de conforto.
Tinha simplesmente um bilhete de última hora a mais para a matiné do "Quebra-nozes"! E então lá fomos. Pena foi a que a música de Tchaikovsky se fizesse ouvir por uma gravaçao e não por uma orquestra! Mas uma ucraniana (Olena), uma escocesa (Claire), uma iraniana (?) e um português tiveram direito a uma pausa para almoço um bocadito mais longa que o costume. Sim, porque os 4 voltámos para o trabalho, cada um para o seu laboratório!
Hoje é dia de trabalho por casa: CNMI, PWG, UEMS ICM MJC, EQF, PhD, MSN, SKP...

Bom fim de semana!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

O NIB de Deus é de Armando Vara

Sempre me impressionou a imagem pública das agora antigas administrações do BCP. Era a descomunal mesa da sala de reuniões do próprio conselho e a sensação de omnipotência que dali emanava; ao pé daquilo, o Conselho de Ministros parecia a direcção de uma colectividade de recreio. E eram os computadores. Aqueles banqueiros não encaravam ninguém de frente - falavam entre si e entreolhavam-se protegidos pelos ecrãs, como seres mais do que humanos que essa barreira separava do mundo dos mortais. O poder absoluto da banca em todo o esplendor. Parecia que aqueles homens controlavam o próprio NIB de Deus e que o Altíssimo os inspirava, via Messenger, através daqueles majestosos computadores. Até que se começou a investigar que afinal as contas não estavam no Paraíso mas sim no Purgatório do off-shore. No espaço de semanas, foi a pequena colectividade recreativa que passou a ditar as leis à imponente instituição bancária.
A história já foi por de mais contada. Mas permanece opaca. Demasiadas perguntas continuam sem resposta e demasiadas atitudes permanecem sem explicação. Que transparência há nesta nova administração que ganha o banco com uma soviética margem de 97 por cento, mas mal se dignou a expor as suas ideias à assembleia que a elegeu? O que levou a Caixa Geral de Depósitos a financiar accionistas como Joe Berardo, que durante meses denegriu publicamente o BCP? Será essa uma forma correcta de um banco público intervir? Como pode uma instituição como o Banco de Portugal ao qual escaparam as irregularidades recomendar depois a exclusão indiscriminada de todos os administradores num prazo de oito anos? É aceitável que um ministro das Finanças, cujo registo foi sempre inequivocamente sério, tenha falado em polícias e ladrões? Podemos admitir a partidarização descarada do jogo económico, expressa pela transição de Armando Vara para o BCP e pela forma disparatada como o PSD reivindicou (e conseguiu) a presidência da Caixa Geral de Depósitos?
A oposição de centro-direita conseguiu mesmo colocar em pé de igualdade a partilha de um banco público e de um banco privado. Nada mal para quem quer ser a favor do mercado. Mas isso não é de surpreender, quando tem um líder que dedica o seu tempo de antena a propor colunistas para falarem nas televisões... Talvez tenha estofo para director de programas, nunca se sabe. Seja como for não será certamente esta oposição comprometida que ajudará a escrutinar um jogo de segredos e de verdades escondidas.

Entendamo-nos: não é necessariamente absurdo que o Estado intervenha numa instituição bancária em crise. No Reino Unido soube-se ontem que o Governo trabalhista admite a hipótese, controversa, de nacionalizar o banco Northern Rock. Não se sabe se o fará, mas admitiu-o. Em Portugal, ninguém admite nada, tudo se passa à porta fechada e sem prestar contas ao público. Velhos hábitos que persistem nesta West Coast of Europe.
Não deixa aliás de ser curioso que nunca se relacione a situação no BCP com o que está a acontecer na banca internacional, por causa da crise dos subprime. Diz o bom senso que não poderia haver pior altura para o BCP ter estado exposto desta maneira ao longo de quase um ano... Bastaria lembrar os resultados desastrosos apresentados pelo Citigroup no mesmo dia em que decorreu a assembleia geral na Alfândega do Porto. Será a banca portuguesa excepção?
Há muito por contar nesta história... Agora que é Armando Vara quem tem acesso ao NIB de Deus, tudo parece ter ficado tão opaco como no tempo em que Jardim Gonçalves e os seus falavam por detrás da muralha de computadores.

Fonte: Publico.pt, de Miguel Gaspar
Destaques da minha autoria
PS. Há muito tempo que um título de jornal não me fazia rir tanto

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Da janela do meu quarto!

Ontem fui a participar (igual a ver, ouvir, rir, sentir, reagir e totalmente diferente de assistir) num concerto de uma das escolas de música da cidade: "Le Grand Tango" com música de Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e, claro, do inevitável Astor Piazzolla. Foram ao todo cerca de 15 curtas composições para piano, violoncelo e guitarra. O automatismo metálico da maioria dos jovens tocadores de piano era esquecido e abafado pela respiração ofegante, pela introspecção e capacidade de auto-excitação (nada narcisísta diga-se) de alguns dos violoncelistas.
E volto a sentir algo semelhante que só agora percebo. Hoje não há Sol neste horizonte.
Mas por entre os dedos entrelaçados de todas estas massas de água negras rasgam, de vez em quando, pedaços de laranja e amarelo que echem o ar de uma certa esperança vaga mas tão presente que, enquanto respiro fundo, me diz simplesmente: "Vai correr tudo bem!".

Aqui, "Debaixo do mesmo sol...", 2008 começa hoje! ;)
Bom Ano!

segunda-feira, janeiro 14, 2008

The Boniface project
helping Ugandan children building a future

No regresso a este espaço, partilho convosco o Projecto de uns amigos.




September 2005: visiting Apala’s camp for displaced people, in Lira district, north Uganda

In September 2005, we had the good fortune to visit Uganda. During this stay, facilitated by Arapa Boniface, a priest in the region, we visited the Apala Camp for Internally Displaced People, close to the troubled region bordering Sudan. After over 20 years of conflict inflicted by the Lord’s Resistance Army, based in southern Sudan, millions of people have fled their villages and have been living in refugee camps. A million were living in Apala alone when we visited.
It was a touching experience. The people lived in comunity, trying to cover each others necessities the best way possible. One hospital for the children and health centre run by a single nurse were the only healthcare facilities. Two wellls provided water. Though not a place of extreme poverty, the difficulties were obvious. The laughter of the children was the most touching part of visiting the camp.

How we decided to help
We realised we could not be indifferent. After talking to friends in Portugal, who were touched by our experience, we decided to pay for the fees and school materials for seven children from the camp, who otherwise would not have access to education. The money gathered is sent every term (January, May and September) to Fr Boniface, who is responsible for the children and manages the payment of the costs. For each child, per year, about 220 Euro are required; all receipts are sent to us by post. This has worked well for nearly two years already.
We take this opportunity to ask you to consider also helping. Every little does it: whatever amount, either as a regular contribution or a single donation. As an informal group, we cannot issue any legal document acknowledging your donation. We can only thank you for trusting us.

Telma Esteves & Norman Kerle
(Münster, December 2007)



Donations can be given to Telma in person or send to Portugal:
Maria Margarida RS Esteves
BIC SWIFT CGDIPTPL
IBAN PT50 0035 0282 00030144900 19

Don’t hesitate getting in touch: