domingo, setembro 30, 2007

Münster no trilho da arritmologia europeia!

Começou com uma sms ontem à noite e um telefonema hoje pelas 07. Depois de congressos sobre FA, MS no desporto e arritmologia em Bolonha, Trento, Avignon e antes de uma paragem em Bonn, Münster salta no mapa de um interno português de cardiologia!
Foram cinco horas SÓ em português!
Entre as ruas do centro, o lago, cerveja e um concerto na rua, houve conversas sobre amigos, amigas, relações (bolas! Usei a palavra proibida quando tenho uma lista de quase 20 nomes para trocar), histórias perdidas agora recuperadas em noites de copos, o Santo António... Recordações de Havana, Trinidad, Jim Ruskel, o escritor fantasma, os pequenos almoços e a sopa de queijo... Novidades, partilhas, o trabalho... Ainda houve tempo para telefonar para Portugal para quem nunca atende o telefone. Confirmou-se. Não atendeu!
Fica a habitual "foto senil de braço estendido quando todas as máquinas modernas têm temporizador" na escultura de Isa Genzken para o SPM07.


sábado, setembro 29, 2007

Semana em grande para o PPD/PSD

Na mesma semana em que Pedro Santana Lopes presenteia o país com uma valiosa lição de moral, ao vivo e em directo pela caixa mágica, Luís Filipe Menezes ganha as directas do partido com 54,09% dos votos. Mesmo tendo os Indios da Amazónia contra ele, veja-se.
Pergunto-me, que mais pode um militante do partido desejar?!
Um governo com políticas económicas e sociais a roçar o Centro/Direita?!

sexta-feira, setembro 28, 2007

Hoje o mundo descansa

A página do Público on-line, com que muitas começo o dia, não tem notícias!
Hoje o mundo parou, vai descansar e pensar no que tem sido e feito nos últimos séculos (assim se mede o tempo do mundo).
Bom dia!

PS. Fazes muito mais que o Sol...

quinta-feira, setembro 27, 2007

Pequenas contrariedades que resultam de estar vivo :) e estar (quase) sempre a devorar o que está a minha volta
ou
Texto só para mim

São dez horas.
Desligo o Messenger. Hoje não me apetece falar.
Ontem estudei que nem um animal. Deitei-me depois das duas. Curei (sou dos acredita que na Medicina ainda curamos e salvamos as pessoas que precisam de nós) as saudades do meu irmão, do meu ano e meio de Verão e dos meus amigos Frederico e Sérgio.
Não sei porque escrevo tipo telegrama mas é assim que me apetece escrever.
Lá acordei com esforço à hora do costume (com os 10 minutos de atraso do costume) e depois de demorar mais um bocado do que o costume sentei-me a estudar (hoje não devorei artigos como ontem, só estudei!) na biblioteca. Comecei cedo a perceber que ia pagar pelas horas roubadas ao sono. Depois de um almoço surreal na cantina do hospital (um tomate cozido pousado sobre um molho colorido de vegetais) aguentei mais uma hora! Uma hora!
Fechei o draft adolescente do artigo que estou a escrever e voltei para onde talvez não devesse ter saído! Casa. Deito-me no sofá e para adormecer distraído e devagarinho, inicio a minha viagem no Sul. Heroicamente (o mérito é todo do MST) ainda passo a página 30.
Acordo pelas 21 numa qualquer fase do sono que me dá a ilusão que isto ainda se vai tornar num dia rentável e que o mau humor passou (sim, estou de mau humor pela primeira vez desde que cá cheguei). Fotografo o que vejo ao me levantar do sofá. Janto pela QUARTA e última vez consecutiva um gratinado (no longer gratin) que fiz na Segunda. Detesto deitar comida fora. Considero uma arrogância e um desrespeito.
Sento me aqui.
“Desligo o Messenger. Hoje não me apetece falar.”
Re-ENCONTRO a Íntima fracção para meu belo prazer. Aconselharam-ma uma vez num café depois de uma urgência no Café do Cais. A MINHA Ponto Luis I!
Partilho em modo automático, talvez comigo mesmo. Porque não me quero esquecer deste dia. Hoje não arrumo a cozinha.

Ainda há gelado de baunilha do LIDL no congelador e mais umas 150 páginas para percorrer até voltar a adormecer devagarinho…

Não reli este texto pelo que não faço ideia quantos erros, repetições de palavras ou incongruências estético-literário-semanticas poderá ter.

Da janela da sala

Perspectivas de Überwasserkirche, da janela da sala cá de casa!

quarta-feira, setembro 26, 2007

Obrigado!

Estive das 08 às 19 na biblioteca do hospital, um dos enúmeros edifícios do início do século XX que se espalham pelas saias das duas torres redondas de 16 andares.
À saída ainda passei pelo Departamento, numa torres. Quando caminhava para a bicicleta, ouço (estou a ouvi-lo agora outra vez) o som de duas mãos e um piano. Paz. Estava por todo o ar que enchia o hospital.
Lembrava-me vagamente de ver um piano de cauda preto num dos corredores principais do edifício. Encontrei-o sem dificuldade em frente a uma plateia de 15 a 20 pessoas. Sorri e fiz aquele gesto com a cabeça como quem diz:
"Obrigado!".
Tenho a tocar Köln Concert, Keith Jarrett.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Memórias da Rua do Bom Sucesso

A pesquisar Levosimendan na PubMed enquanto ouço Segundo, dos Toranja.
Saudades das horas a fio no Inverno de 2005, fechados no melhor terraço do mundo inteiro, num 5º andar da Rua do Bom Sucesso, a olhar para milhões de papeis colados pelas paredes!

domingo, setembro 23, 2007

Provavelmente, o último fim de semana de Verão!

Calor. Quase tanto como os dias de meio Verão no Porto.
Calças de ganga e t-shirt. Houve tempo para tudo.

Ontem, um passeio até Haltern am See (meia hora de comboio) para ver a exposição Luxus und Dekadenz. Essencialmente, arte do Império Romano no vale de Nápoles.

No regresso, o agradecimento pelos 2 milhões de Turcos que vivem na Alemanha com o melhor Kebab do mundo! Três molhos e queijo de cabra (desculpa Manel, mas não é em Berlin). Tenho tentado manter-me vivo só com um por semana mas, depois de descobrir este sítio, não vai ser fácil.

Hoje foi mais um dia de Skulptur Projekte Münster07. Para a semana, mais novidades sobre este assunto.
Pelo meio uma cerveja, um livro e uma sesta na relva…
O dia acaba com um saxofone, num concerto de rua, no centro, ao pé de uma igreja incrível! SMS! Mais uma cerveja na mão, claro!

Boa semana!

sábado, setembro 22, 2007

TEA 1

A primeira noitada de laboratório acaba aqui.
Desde as 08 a estudar Tetraethylammonium chloride. Pela primeira vez em infusão contínua em grandes animais saudáveis e com endotoxemia. Trezentas mil medições com CAP, duzentas e cinquenta e oito mil amostras de sangue e muita muita paciência...
No final, algumas perguntas (um dos grandes prazeres da ciência), uma sala arrumada e o caminho de casa na minha bicicleta cor-de-rosa pela frente!
A fechar a porta...

quarta-feira, setembro 19, 2007

Descubra as diferencas
(teclado alemao)

E assim tem início o caminho para a Glória!


Bien... Si.. Pero... Yo no tengo la culpa... Senor Vieira por favor...

segunda-feira, setembro 17, 2007

De olhos fechados

Podia ter sido com uma Parker, uma Lamy, uma Ferrari, uma Sheaffer, Crown, Cross, Spalding, com a minha Waterman (sim, tenho uma fechada numa gaveta em casa! ok), Molin, Uni-Ball eye ou signo, BIC cristal ou com a outra BIC que não me lembro o nome mas que escrevia mesmo bem na televisão...
... mas foi com a primeira que saiu da mochila (a segunda foi para o bolso just in case) que tinha umas letras escravinhadas em alemão de uma qualquer farmacêutica, julgo eu.

Hoje, às 0605 CET assinei o meu contracto!
Já assinei dois contractos de trabalho em Portugal. Este foi diferente.
Também porque foi o primeiro que assino às escuras sem perceber nada do que lá está escrito. Tenho feito muito disto nas útlimas semanas! Gosto de pensar que é mais confiança que tolice mas...
It's just the way it is!

sábado, setembro 15, 2007

Oito da manhã e a banda a passar
ou
Feiras Novas

"No cálido mês de Setembro, já na azáfama outonal das colheitas do S. Miguel, as grandiosas Feiras Novas de Ponte de Lima singularizam-se como uma das maiores e mais genuínas romarias populares do Alto Minho. Ao longo de três dias e três noites, a festa, a feira e a romaria atraem milhares de pessoas, para a diversão, para o comércio e para a folia..."
Mai nada!

Do posfácio ao livro de Amândio de Sousa Vieira, Feiras Novas (1826-2006)
Ponte de Lima, Ed. Foto Lethes, 2006
Retirado do site do
Centro de Recursos de Ponte de Lima

Eins Fahrrad. Mein Fahrrad!

Apartir de hoje sou proprietário da minha própria bicicleta em segunda mão, com quadro de senhora cor-de-rosa foleiro, super confortável com volante e assento senis, protecção de corrente, bloqueador de roda traseira, corrente e aloquete de chave com protecção de plástico, travão da frente, travão de trás, luz traseira e luz dianteira que não funciona. O pacote valeu 70€ a um velhinho que fala tanto inglês como eu alemão!

sexta-feira, setembro 14, 2007

"She could belong to you"

(Quase) A terminar a primeira semana completa de trabalho!
Percebo isto sentado ao sol a fingir que tomo um CAFÉ na esplanada da cantina do hospital. Afinal, é só um copo de papel com um pó preto manhoso mas, à parte disto e de ainda não conseguir perceber nada do que se fala na rua, a verdade é que já não me sinto um estranho aqui.
Em casa já não preciso de estar sempre a perguntar o sítio das coisas ou pedir autorização para fazer isto ou aquilo. Conheço o nome de algumas ruas, sem onde se vai às compras, os dias de mercado na Domplatz ou quando pôr o lixo na rua.
Já me sinto confortável no ambiente da nossa "unidade de cuidados intensivos/BO" do laboratório, não me perco no hospital (é certo que não arrisco muito!) e já não recebo aquele ar de "quem é este tipo?" a cada passo.
A verdade é que Münster é uma cidade fácil de se viver. Grande para ter uma boa oferta cultural, mistura de raças na rua, não se estar sempre a ver as mesmas caras ou ser um bom centro de ciência, mas com intimidade suficiente para não parecer um monte de turistas perdidos (aka segundo AK: Berlin).

Eva Meyer e Eran Schaerf no seu filme para o skulptur projekte muenster 07, "She could belong to you", fizeram uma colagem de histórias que atravessa tempo e espaço de um modo quase perfeito. Talvez melhor, um puzzle. Os filmes, todos eles filmados ou passados na cidade, são Alle Jahre Wieder (Para o ano na mesma altura), de Ulrich Schamoni (Dezembro 1966), Desperate Journey, de Raoul Walsh (Hollywood, 1941/42, Errol Flyn num filme sobre os "heróis" britânicos na II Guerra!) e o documentário Zwischen Hoffen und Bangen (Entre a esperança e o medo) (filmagens privadas de uma família rica judia em entre 1937 e 1939). As três à volta de um monólogo enrolado sobre uma mulher perdida, apaixonada pela vida.
The montage of scenes from these films and footage they shot themselves creates a new cinematic dimension – a cinematic Münster in which the boundaries between fiction and documentary dissolve and each viewer can create his or her own Münster.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Langenscheidt

No dia em que:
- Fui o cromo que chegou em primeiro lugar à reunião (mais uma vez em alemão) das Segundas-feiras às 0620h (sim das próximas 50 Segundas-feiras!);
- Participei pela primeira vez em todo o processo da "instrumentação" de uma ovelha no laboratório. Sedação, colocação de catéteres, incluindo o meu primeiro Swan Ganz e preparação do animal para a experiência;
- Tive uma boa conversa sobre os meus projectos com o meu chefe, Martin Westphal, que regressou hoje de férias;
- O Director do departamento disse "Don´t worry. Tomorrow I will make a call." em resposta ao meu pedido de apoio para o próximo congresso da ESICM em Berlin;
- Estive muito perto de comprar um colchão para a minha cama;
Algo realmente importante aconteceu.
Desci sozinho até à minha cave, confiante de que todos os conselhos seguros e determinados que tinha recebido no Porto iriam fazer da tarefa a que me estava a propor, algo verdadeiramente simples e rápido.
O processo, como eu gosto de lhe chamar, havia começado uma hora antes no supermercado LIDL!!, com a escolha do produto, como também carinhosamente gosto de apelidar o substracto do dito processo.
Mas enganem-se os que pensam que por pela primeira vez (sem recurso a ajuda de qualquer tipo) uma máquina de roupa a lavar, com toda informação escrita numa língua não nativa e desconhecida, é facil.
De pouco me valeu a corrida escadas a cima, já em pânico por nunca mais voltar a ver as minhas T-shirts azuis, a buscar o meu dicionário alemão-português.

domingo, setembro 09, 2007

The world is small but not small enough!

One of the best things about travelling arround the world is that you get the chance of knowing PEOPLE. And if you are lucky enough you will get to be friends with some of them. Here are some of my best friends, which I worked, ate, talked, learned, mumbled, screamed, laughed and even slept for everyday during a whole month!
This photo is from the last time we were all together!




Legend: Jonathan (Malta), Michaelson (Israel), Irit (Israel), Debbie (Mexico, Israel, USA) and me.

PS to Debbie. Hope you like Portugal and I am really sorry that can’t be there! My best to you and Yoel!

sábado, setembro 08, 2007

Domplatz, a um minuto de casa

Cara (mais) lavada

Um Sábado de tempo manhoso em casa, à volta do computador, dá para matar saudades com skype e messenger, trabalhar um bocadito e lavar a cara a este blog. Não está bem como queria mas pelo menos já se vê tudo com o IE7!

sexta-feira, setembro 07, 2007

Promenade

Três posts no mesmo dia! Agora sei como é que ele consegue. A propósito, vejam a foto que lá está do Gil Regueiro.


Voltei às corridas. Uma volta à cidade partilhada com montes de gente, entre árvores e lagos (a Promenade: uma pista que circunda o centro histórico), com direito a sax e um fim de tarde bem quentinho. 5 km em 25 minutos!
A chegar a casa as moedas que levava no bolso ainda deram para 2 litros de leite e um de Bitburger! Tudo em equilíbrio, na mão, assim se vai às compras por cá!

Esquerda e Direita

Sobre a sedução que o "monstro do capitalismo selvagem" e a "direita conservadora" (adoro estas expressões) fazem ao modelo social europeu.
Estou no país certo (para quem ainda tinha dúvidas)...

The government has bravely introduced a gradual increase in the retirement age (to 67), but it has been less bold in restructuring the health system, which threatens to gobble up an ever rising share of GDP at the expense of investment in education and infrastructure. It has no plans to tackle the network of regulations that makes it expensive to fire workers, and thus risky to hire them. A second instalment of Germany's federal redesign, which would limit states' debts but allow them to raise (or lower) taxes, may just squeak through.

In place of reform, the coalition offers comforting but vague promises. There will be help for the working poor in higher child benefits and subsidies to childless households. The number of school drop-outs will be cut by half by 2010. A bonus will be paid to firms that train more people than average. Workers in soon-to-be-liberalised postal services will get a minimum wage (which the SPD would like to extend across the economy). The government may help states to finance more crèches for children; it has mooted the idea of ten days' paid leave for workers to arrange nursing for sick parents. Such benevolence carries “clear social-democratic handwriting”, boasts the vice-chancellor (and labour minister), Franz Müntefering.


E ainda sobre a mesma discussão:

...At times it has seemed as if the Democrats (oddly, given their status as the less Godly party) have had to rely on divine intervention to get elected. Watergate helped Jimmy Carter in 1976, just as the end of the cold war and Ross Perot's disruptive third-party campaign helped Bill Clinton in 1992. Better organised and more intellectually inventive than their “liberal” rivals, American conservatives have controlled the agenda even when they have lost: Mr Clinton is best remembered for balancing the budget and passing welfare reform, both conservative achievements. In a country where one in three people see themselves as conservatives (against one in five as liberals) and where the South and West have grown far more quickly than the liberal north-east, it is easy to see why Mr Bush and his strategist, Karl Rove, dreamed of banishing Democrats from power for a generation...
The easy scapegoat is Mr Bush himself. During his presidency, the words Katrina, Rumsfeld, Abramoff, Guantánamo and Libby have become shorthand for incompetence, cronyism or extremism...
...Yet this President Bush is not a good scapegoat. Rather than betraying the right, he has given it virtually everything it craved, from humongous tax cuts to conservative judges...
...One finding that stands out in the polls is that most Americans distrust government strongly. Forty years ago they turned against a leftish elite trying to boss them around; now they have had to endure a right-wing version. In democracies political revolutions usually become obvious only in retrospect. In 1968, with America stuck in another bruising war, few liberals saw Richard Nixon's southern strategy as part of a long-term turn to the right. All that was clear then was that most Americans urgently wanted a change of direction. That is also true today.


...The Republican Party is only the most visible part of the American right. The right's hidden strength lies in its conservative base. America is almost unique in possessing a vibrant conservative movement. Every state boasts organisations fighting in favour of guns and against taxes and abortion. The Christian right can call upon megachurches and Evangelical colleges. Conservatives have also created a formidable counter-establishment of think-tanks and pressure groups.
And many Americans who are not members of the movement happily embrace the label “conservative”. They think of themselves as God-fearing patriots who dislike big government and are tough on crime and national security. In 2004 roughly a third of the voters identified themselves as conservatives; just over 20% identified themselves as “liberal” (as American left-wingers are somewhat strangely called). Conservatives have driven the policy debate on everything from crime to welfare to foreign policy...




From The Economist print edition
(Não vá alguém do PSD sentir-se inspirado)

Há sempre uma primeira vez...

Passei os últimos dias no Porto com uma estranha sensação de que estava a fazer qualquer coisa (seja o que fosse) pela última vez: o último mergulho num mar gelado (sem toalha, seco ao vento), a última vez que passeava pelos corredores do MEU hospital, a última comida da mamã, o último beijo de verão :) ou o último harttrick: 3 grandes noitadas de Quinta a Sábado que passaram pelo velhinho Batô, Forte de S. Joao e ruas de Vila do Conde e a pela GRANDE GRANDE festa da GIGI.


Inevitavelmente, os primeiros dias de Deutschland foram precisamente o oposto: foi a primeira vez que adormeci numa conferência sobre dor aguda em alemão, que dormi no meu quarto novo, que passei horas num gabinete de imigração (not SIMPLEX either), que fui de bicicleta senil para o hospital, que pus um pé na rua e senti o espetacular friozinho matinal do centro da Europa, que fui ao meu cursinho de alemão e conheci um tailandês psicopata ou que fiz uma lista de compras em alemao:



2 pacotes de leite
4 iogurtes
1 caixa de cereais
2 pacotes de bolachas
x bananas
4 maças
4 laranjas

Acabaram por vir mais algumas coisas que nao sei o nome!

Bom fim de semana!

terça-feira, setembro 04, 2007

Mais um sonho, amanhã!

Esta é a viagem mais longa deste espaço.

Parto amanhã para Münster, na Alemanha, onde vou integrar um grupo de investigação em choque séptico do Klinik und Poliklinik für Anästhesiologie und operative Intensivmedizin do Universitätsklinikum Münster. Mais uma vez, o desafio estende-se muito para além da Medicina: partilhar (mais do que absorver espero!) cultura da língua à cerveja, dos parques e bicicletas à arte, viver a 2202 km da casa dos Papás, conhecer uma maneira diferente de ser livre e responsável...

Para brincar com a saudade das minhas ruas do Porto, dos meus irmãos totós, dos meus amigos e de um ano de meio de Verão que teima em não acabar!! há Eugénio, Miguel Torga, antena3.pt, fotografias, sms guardados, um caderno com histórias...

Assim começa mais um sonho, amanhã!