Acabou!
Este degrau já subi!
Hoje ficou arrumado o último pormenor do meu (Meu é injusto e mentiroso. Nosso) artigo de revisão. Foi o meu primeiro "n coisas" artigo: o primeiro em inglês, a primeira revisão, o primeiro numa revista internacional conhecida, o primeiro sobre sépsis...
Vale por isso, pelo menos para mim, muito mais do que as 3500 palavras, duas tabelas e duas figuras impressas. Vale os dias inteiros a ler e o que conseguir estudar, vale os dias a escrever (em Berlin, na biblioteca, em casa, no quarto escuro), os fim-de-semana perdidos, o dia de tristeza e desalento que passei com a primeira sova de correcções...
Entre os e-mails trocados com o grupo e o dia de hoje houve DEZ versões!!! Todas guardadas para mais tarde recordar.
Na verdade, bem mais importante do que ver o meu nome daqui a um mês numa folha de papel ou num monte de pixeis num pdf, foi o processo. Este conceito do "processo de aprendizagem" persegue-me. E este foi um dos melhores exemplos que conheço de que, de facto, o percurso que nos leva a atingir determinados objectivos (outro conceito que me persegue) pode ser bem mais determinante na nossa vida que o fruto apetecido em si.
Contribuiu o equilíbrio interessante com o que o grupo pacientemente melhorava os meus manuscritos. Rigidez e palavras nem sempre simpáticas SEMPRE com um comentário favorável e encorajador. Diziam "É sempre assim com o primeiro artigo!".
Contribuiram três corridas por semana, o Miguel Sousa Tavares e a Economist.
Este degrau já subi!
Hoje ficou arrumado o último pormenor do meu (Meu é injusto e mentiroso. Nosso) artigo de revisão. Foi o meu primeiro "n coisas" artigo: o primeiro em inglês, a primeira revisão, o primeiro numa revista internacional conhecida, o primeiro sobre sépsis...
Vale por isso, pelo menos para mim, muito mais do que as 3500 palavras, duas tabelas e duas figuras impressas. Vale os dias inteiros a ler e o que conseguir estudar, vale os dias a escrever (em Berlin, na biblioteca, em casa, no quarto escuro), os fim-de-semana perdidos, o dia de tristeza e desalento que passei com a primeira sova de correcções...
Entre os e-mails trocados com o grupo e o dia de hoje houve DEZ versões!!! Todas guardadas para mais tarde recordar.
Na verdade, bem mais importante do que ver o meu nome daqui a um mês numa folha de papel ou num monte de pixeis num pdf, foi o processo. Este conceito do "processo de aprendizagem" persegue-me. E este foi um dos melhores exemplos que conheço de que, de facto, o percurso que nos leva a atingir determinados objectivos (outro conceito que me persegue) pode ser bem mais determinante na nossa vida que o fruto apetecido em si.
Contribuiu o equilíbrio interessante com o que o grupo pacientemente melhorava os meus manuscritos. Rigidez e palavras nem sempre simpáticas SEMPRE com um comentário favorável e encorajador. Diziam "É sempre assim com o primeiro artigo!".
Contribuiram três corridas por semana, o Miguel Sousa Tavares e a Economist.
Contribuiu a minhã irmã com umas figuras perfeitas.
Contribuiram os que aturaram o meu mau feitio.
Contribuiram os que aturaram o meu mau feitio.
Contribuiu o grande FCP.
Obrigado.
Este degrau já subi!
E hoje voltei ao laboratório, entrevistei estudantes, encomendei substâncias, ri-me despreocupado outra vez, sonhei com viagens, comecei pesquisas para outro artigo de revisão...
It never stops, does it?! :)
Obrigado.
Este degrau já subi!
E hoje voltei ao laboratório, entrevistei estudantes, encomendei substâncias, ri-me despreocupado outra vez, sonhei com viagens, comecei pesquisas para outro artigo de revisão...
It never stops, does it?! :)
3 comentários:
Pois é Biau...só te falta mesmo plantar uma arvore!
Ika
Mas que comentário tão indiscreto este acima! Eh! Eh! Eh!
Dizem os chineses que a maior verdade é a práctica.Eu concordo que é a praticar que se sente verdadeiramente o que se faz e o que se é.
Abração
Bila
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