A Directora da Escola Primária n.º 5 de Comoro em Dili, Ilídia da Silva Guterres, vê todos os dias da porta da sua sala 1164 crianças a brincar no pátio poeirento. Jogam à bola, cantam em português e em tétum e saltam à corda alheios aos problemas da Professora Ilídia.
Para aguentar a escola de pé os pais de cada aluno pagam 50 cêntimos (do dólar) por mês. O Estado, nada. Desculpem. Quase nada. Ajuda com algum material.
Os professores ganham 160$. Estão desanimados e “se não fosse pelas crianças já tínhamos ido embora”, desabafa a Directora. Ao fundo da dedicação vão buscar a força para continuar a fazer crescer o que concordamos ser “o futuro de Timor (são estas crianças)”.
Com 2 livros de matemática e 2 de ciências faz-se o que se pode. Um pau de giz na ardósia negra faz o resto, sobretudo quando o português não serve de muito.
É esta a realidade que ajudamos com as nossas campanhas de Natal.
Vê-la de Portugal custa. Falar com ela faz aquela impressão no meio da barriga. Vivê-la todos os dias é heróico.
Para aguentar a escola de pé os pais de cada aluno pagam 50 cêntimos (do dólar) por mês. O Estado, nada. Desculpem. Quase nada. Ajuda com algum material.
Os professores ganham 160$. Estão desanimados e “se não fosse pelas crianças já tínhamos ido embora”, desabafa a Directora. Ao fundo da dedicação vão buscar a força para continuar a fazer crescer o que concordamos ser “o futuro de Timor (são estas crianças)”.
Com 2 livros de matemática e 2 de ciências faz-se o que se pode. Um pau de giz na ardósia negra faz o resto, sobretudo quando o português não serve de muito.
É esta a realidade que ajudamos com as nossas campanhas de Natal.
Vê-la de Portugal custa. Falar com ela faz aquela impressão no meio da barriga. Vivê-la todos os dias é heróico.
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