'Encontrei uma cidade colada entre o calcanhar das montanhas e o mar...'
Podia ter escrito estas palavras há 2 semanas quando aterrei no Funchal e descobri uma cidade (ou um campo de mini-golfe como alguém descreveu) gravada na montanha, onde estranhamente e ao contrário da outra, entramos num estado de agradável leveza e liberdade. Passei 4 dias a recordar Dili com o peito cheio de esperança de que um dia a capital dos meus amigos timorenses seria também um jardim de Paz e prosperidade, onde todos os erros cometidos em todos os sítios do mundo que se (re)constroem não se repetissem.
Mas Timor tropessou no pior obstáculo possível: em si próprio.
Podia ter escrito estas palavras há 2 semanas quando aterrei no Funchal e descobri uma cidade (ou um campo de mini-golfe como alguém descreveu) gravada na montanha, onde estranhamente e ao contrário da outra, entramos num estado de agradável leveza e liberdade. Passei 4 dias a recordar Dili com o peito cheio de esperança de que um dia a capital dos meus amigos timorenses seria também um jardim de Paz e prosperidade, onde todos os erros cometidos em todos os sítios do mundo que se (re)constroem não se repetissem.
Mas Timor tropessou no pior obstáculo possível: em si próprio.
O gatilho (discriminação nas Forças Armadas) terá sido por certo esquecido. A motivação é agora a pobreza, a fome, a insegurança, a doença...
As fraquezas de quem não teve espaço para o exercício crítico e consequente da liberdade do trabalho, justiça, reflexão, avaliação ou tolerância dão compreensivelmente lugar à revolta irracional (no sentido em que é motivada por necessidades básicas da vida do ser humano nunca verdadeiramente satisfeitas).
Responsabilidade: países e instituições (e repito que acredito que as instituições são pessoas) que em vez de partilhar e ensinar, 'oferecem' o produto acabado e criam dependência: OS VERDADEIROS TIRANOS.